Durante o Império, o governo central impunha seu poder às províncias, nomeando quem iria governá-las. Com o estabelecimento da República a situação mudou: as famílias poderosas de cada estado -as oligarquias locais- subiram ao poder e lá se mantiveram por meio de um esquema político-eleitoral fraudulento. Esses chefes locais, em geral grandes fazendeiros, muitas vezes tinham o título de coronéis da Guarda Nacional, (coronelismo).

Os coronéis determinavam o voto de seus agregados e favorecidos políticos (troca de favores), exercendo influência na região em que atuava através do "voto de cabresto". Para arrancar o voto do eleitor, o coronel usava duas formas:
-Violência pura e simples: caso o eleitor o traísse, votando em outro candidato, podia perder seu emprego ou mesmo ser morto pelos capangas;
-Troca de favores: Como a maioria da população era muito pobre, dependia do coronel para tudo, desde dinheiro emprestado, remédio, segurança, vaga no hospital, emprego... assim o coronel fazia esses "favores" a seus dependentes e , em troca, exigia que votassem em seus candidatos. Essa prática, chamada de clientelismo, é característica na política brasileira até os dias de hoje!
Eram comuns, ainda: manipulação dos resultados das eleições, roubo de urnas, e até inclusão dos votos de pessoas mortas ou ausentes.
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Os coronéis determinavam o voto de seus agregados e favorecidos políticos (troca de favores), exercendo influência na região em que atuava através do "voto de cabresto". Para arrancar o voto do eleitor, o coronel usava duas formas:
-Violência pura e simples: caso o eleitor o traísse, votando em outro candidato, podia perder seu emprego ou mesmo ser morto pelos capangas;
-Troca de favores: Como a maioria da população era muito pobre, dependia do coronel para tudo, desde dinheiro emprestado, remédio, segurança, vaga no hospital, emprego... assim o coronel fazia esses "favores" a seus dependentes e , em troca, exigia que votassem em seus candidatos. Essa prática, chamada de clientelismo, é característica na política brasileira até os dias de hoje!
Eram comuns, ainda: manipulação dos resultados das eleições, roubo de urnas, e até inclusão dos votos de pessoas mortas ou ausentes.
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