sábado, 30 de agosto de 2008

O Barroco

Era o estilo que se seguiu ao classicismo renascentista, em fins do século XVI, mantendo-se pujante até os inícios do século XVIII. Conservou muitas das características daquele estilo (inclusive o gosto pelos antigos clássicos), mas se opunha a ele por dirigir-se mais aos sentidos do homem do que à sua inteligência. Por isso, preocupava-se muito com a ornamentação das obras de arte, e com os aspectos contrastantes e trágicos das mesmas.

Com tais características, o barroco serviu admiravelmente à necessidade de impressionar o povo que tinham os governos absolutos, as igrejas cristãs após a Reforma e a burguesia.


Catedral de Santiago de Compostela


• Características do Barroco


São características principais da arte barroca:

- o predomínio do emocional sobre o racional;
- o artista fica livre de qualquer regra ou padrão para liberdade de criação;
- busca de efeitos decorativos e visuais;
- a busca de forte realismo pela inspiração popular;
- composição dinâmica;
- predomínio da vertical sobre a horizontal com eliminação da linha reta, com fuga do geométrico;
- a estreita relação das artes, através da arquitetura e escultura intimamente ligadas;
- valorização do entalhe na construção de altares, com luxo na decoração e aplicação a ouro;
- pintura de tetos com efeitos ilusionistas;
- fachadas simples, contraste entre a simplicidade do exterior com a opulência decorativa do interior, era a tônica na arquitetura;
- violentos contrastes de luz e sombra eram marcantes na pintura;

"Baco adolescente", Caravaggio


• Origem e Difusão do Barroco


Rompendo os padrões estabelecidos pela escola classicista do Renascimento, surge em fins do século XVI uma nova tendência nas artes. É a escola denominada "Barroca", enfática, violenta, agitada, que domina todo o século seguinte. Procura fundir elementos da arte gótica e renascentista, rompendo ao mesmo tempo os valores aceitos. Abandona o senso de equilíbrio geométrico, buscando despertar surpresa e emoções. Neste intuito, foi pesquisada a utilização de efeitos "Pictóricos". Michelangelo é considerado por muitos precursor do barroco, pois já apresenta a força de expressão necessária para a obtenção de tais efeitos.

Por intermédio de complexos jogos especiais de luz e sombra, era obtido o contraste de diversos relevos de uma escultura. As proporções da figura humana, foram por vezes distorcidas para avivar a dramaticidade. Nesta linha, originam-se estilos particulares, influenciados por características regionais. O estudo da iluminação (luz e sombra) e da variedade de materiais utilizáveis no trabalho do escultor como preocupação central, a fim de que fossem obtidos os melhores efeitos, foi de uma importância determinante para os artistas dos séculos seguintes. Além de Michelangelo, Tintoretto e Ticiano também marcaram o início do barroco.

O novo estilo se definiu e se firmou, à atuação da Igreja Católica que teve seu prestígio abalado pela Reforma Protestante. O Concílio de Trento, dita normas para a arte religiosa, substituindo o humanismo renascentista pela busca dos valores sobrenaturais e religiosos. Embora tenha produzido excelentes obras no urbanismo e construção civil, o barroco se sobressai na arte religiosa.

O movimento brasileiro, influenciado pelo barroco português, apresentou suas próprias características, pois diferente da realidade portuguesa de luxo e pompa da aristocracia, o Brasil vivia uma realidade de violência, em que se perseguiam os índios e escravizavam os negros.

Links: http://www.brasilescola.com/historiag/barroco.htm

http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=246


Das trevas à luz: Platão e a alegoria da caverna


Platão (427-347 a.C.) formulou uma história conhecida como alegoria da caverna. Nela, há algumas pessoas que estão lá desde crianças, amarradas pelas pernas e pelo pescoço, de costas para a entrada da caverna, impedidas de saírem dali. Da luz que vem de fora e que se projeta no fundo da caverna, estas pessoas vêem as sombras de outras pessoas que passavam carregando toda espécie de objetos fora da caverna, estes prisioneiros ainda ouvem o eco dos barulhos que vêm lá de fora, já que lá alguns caminham conversando com outros – os prisioneiros pensam, portanto, que a realidade é a sombra que vêem e o eco que ouvem.

Estes prisioneiros faziam até concursos e concediam prêmios aos que distinguiam da melhor forma as sombras que eram observadas, aos que conseguiam primeiramente notar quais delas passavam e quais delas passavam acompanhadas de outras e, por fim, até de prever as próximas sombras que passariam.


Se fossem libertados, os prisioneiros continuariam a pensar que as sombras eram, de fato, o que havia de real no mundo; porém, caminhariam para fora da caverna e teriam a vista ofuscada, pouco a pouco acostumariam-se com a luz e conseguiriam ver as imagens deles mesmos projetadas na água, veriam os próprios objetos, veriam a lua e as estrelas. Já acostumados, conseguiriam voltar os olhos ao sol e o veriam, compreendendo enfim que ele seria o autor das projeções que haviam no fundo da caverna.


Ocorreu que um destes prisioneiros soltou-se e caminhou até a entrada da caverna, ele notou, então, que aquelas imagens vistas lá embaixo não passavam das sombras das coisas que estavam fora da caverna e que estas eram a realidade. Encantado com o que viu, ele retornou à caverna, já que sentiu enorme piedade dos seus companheiros de cárcere, contando tudo o que havia visto. Ele sentiu as trevas em seus olhos, já que havia se acostumado a olhar para a verdadeira luz, e tinha muita dificuldade em distinguir as sombras (seria preciso mais tempo para ele se acostumar com as trevas novamente). Os outros prisioneiros, então, consideraram que não valia à pena sair da caverna, defenderam-se daquele que tentou tirar-lhes de lá e até o mataram.


Para Platão, Sócrates (470-399 a.C.), seu grande mestre, foi quem viu a luz, quem retirou a alma da escuridão e a iluminou para, em seguida, retornar à caverna e dizer que tudo que ali havia não era real, mas sombra, ilusão. Viu o que cada sombra representava melhor que ninguém porque viu, também, a sua verdadeira forma fora da caverna e voltou para dizer aos prisioneiros qual era a essência daquilo que eles viam. O que fez Sócrates foi iluminar seu espírito com uma sabedoria que o retirou das trevas.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Alunos realizam trabalho com eficiência



Alunos(as) da 1ª Série do Ensino Médio responderam de forma satisfatória pequeno trabalho em aula, sobre o Brasil Holandês e a crise que envolveu a comercialização do açúcar. As questões poderão estar na prova do 3º bimestre!

Download em http://w17.easy-share.com/1701379863.html

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Adolf Hitler


O ditador alemão que disseminou idéias anti-semitas por todo o mundo


Adolf Hitler, ditador alemão, nasceu em 1889 na Áustria. Filho de Alois Hitler e Klara Poezl, alistou-se voluntariamente no exército bávaro no começo da Primeira Guerra Mundial. Tornou-se cabo e ganhou duas vezes a Cruz de Ferro por bravura.

Depois da desmobilização do exército, Hitler associou-se a um pequeno grupo nacionalista, o Partido dos Trabalhadores Alemães, que mais tarde se tornou o Partido Nacional-Socialista Alemão (nazista).

Em Viena, ele havia assimilado as idéias anti-semitas (contra os judeus)que, insufladas por seus longos discursos contra o Acordo de Paz de Versalhes e o marxismo, encontraram terreno fértil em uma Alemanha humilhada pela derrota.

Em 1921, tornou-se líder dos nazistas e, dois anos mais tarde, organizou uma malograda insurreição, o "putsch" de Munique. Durante os meses que passou na prisão com Rudolph Hess, Hitler ditou o Mein Kampf (Minha Luta), um manifesto político no qual detalhou a necessidade alemã de se rearmar, empenhar-se na auto-suficiência econômica, suprimir o sindicalismo e o comunismo, e exterminar a minoria judaica.

Em 1929, ganhou um grande fluxo de adeptos, de forma que, ajudado pela violência contra inimigos políticos, seu partido floresceu. Após o fracasso de sucessivos chanceleres, o presidente Hindenburg indicou Hitler como chefe do governo (1933).

Hitler criou uma ditadura unipartidária e no ano seguinte eliminou seus rivais na "noite das facas longas". Com a morte de Hindenburg, ele assumiu o título de presidente do Reich Alemão. Começou então o rearmamento, ferindo o Tratado de Versalhes, reocupou a Renânia em 1936 e deu os primeiros passos para sua pretendida expansão do Terceiro Reich: a anexação com a Áustria em 1938 e a tomada da antiga Tchecoslováquia.

O ditador firmou o pacto de não-agressão nazi-soviético com Stalin, a fim de invadir a Polônia, mas quebrou-o ao atacar a Rússia em 1941. A invasão à Polônia precipitou a Segunda Guerra Mundial.

Seguia táticas "intuitivas", indo contra conselhos de especialistas militares, e no princípio obteve vitórias maciças. Em 1941, assumiu o controle direto das forças armadas. Como o curso da guerra mostrou-se desfavorável à Alemanha, decidiu intensificar o assassinato em massa, que culminou com o holocausto judeu.

Conhecido como um dos piores massacres da história da humanidade, o holocausto -termo utilizado para descrever a tentativa de extermínio dos judeus na Europa nazista- teve seu fim anunciado no dia 27 de janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas, aliadas ao Reino Unido, Estados Unidos e França na Segunda Guerra Mundial, invadiram o campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, em Oswiecim (sul da Polônia). No local, o mais conhecido campo de concentração mantido pela Alemanha nazista de Adolf Hitler, entre 1,1 e 1,5 milhão de pessoas (em sua maioria judeus) morreram nas câmaras de gás, de fome ou por doenças.

Ainda em 1945, quando o exército soviético entrou em Berlim, Hitler se casou com a amante, Eva Braun. Há evidências de que os dois cometeram suicídio e tiveram seus corpos queimados em um abrigo subterrâneo em 1945.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u103.jhtm
Acessado em 26/08/2008

Obs: Algumas pessoas afirmam que Hitler foi o 1º emo.... para rir, veja:
http://desciclo.pedia.ws/wiki/Adolf_Hitler

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Crise na colônia: Domínio Espanhol e Brasil Holandês

É claro que eu desapareci de Portugal! Ó gajos, acham que vou ficar a andar pelo Réino com essa saia de ferro?! É uma vérgonha ópa!


Comentamos em aula: O rei morreu, a coroa caiu na mão de um espanhol... era o fim dos negócios de açúcar com a Holanda!


D. Sebastião, rei de Portugal, morreu em 1578 durante a batalha de Alcácer-Quibir contra os mouros sem deixar herdeiros diretos. Entre 1578 e 1580 o reino de Portugal foi governado por D. Henrique, tio-avó de D. Sebastião - que também morreu sem deixar herdeiros.
Foi neste contexto que o rei da Espanha, Filipe II, neto de D. Manuel invadiu Portugal com suas tropas e assumiu o trono, iniciando o período da União Ibérica, onde Portugal ficou sob domínio da Espanha até 1640.

Com o domínio espanhol sob Portugal, as colônias portuguesas ficaram sob a autoridade da Espanha. Este domínio implicou mudanças na administração colonial: houve um aumento da autoridade do provedor-mor para reprimir as corrupções administrativas; houve uma divisão da colônia em dois Estados: o Estado do Maranhão ( norte ) e o Estado do Brasil ( sul ), com o objetivo de exercer um maior controle sobre a região.

Outras conseqüências da União Ibérica: suspensão temporária dos limites impostos pelo Tratado de Tordesilhas, contribuindo para a chamada expansão territorial; invasão holandesa no Brasil.

Mais em http://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_de_Portugal
Ou http://desciclo.pedia.ws/wiki/Dom_Sebasti%C3%A3o

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Um panorama da II Guerra Mundial

1 - O PERÍODO ENTRE GUERRAS

Ao fim da 1ª Guerra Mundial, o Tratado de Versalhes impõe severas e humilhantes punições à Alemanha, que, além de perdas territoriais, vê seu exército desarmado e reduzido, fica proibida de fabricar armamentos e é obrigada ao pagamento de pesadas indenizações de guerra à Grã-Bretanha e à França.
Isso ajudaria a compreender o nacionalismo radical despertado na Alemanha no curto período que antecedeu a 2ª Guerra.
Cabe analisar a política internacional depois da 1ª Guerra, a grande crise econômica nos Estados Unidos, em 1929, e suas conseqüências no mundo todo.

2 - A CONSTRUÇÃO DA GUERRA
"Exigimos terras para alimentar o nosso povo e nelas instalar nossa população excedente". Este brado do programa do Partido Nacional Socialista (NAZI), começa a ser posto em prática com a anexação da Áustria e a ocupação da Tchecoslováquia por tropas alemãs, sem qualquer reação por parte do resto da Europa.

Na Conferência de Munique, Grã-Bretanha e França chegam a dar legitimidade à ação alemã na Tchecoslováquia. Mas quando Hitler ocupa a Polônia, aliada dos britânicos, Londres sente-se ameaçada e declara guerra à Alemanha. A França faz o mesmo.
Nesse tema, cabe uma reflexão sobre a ascensão do fascismo em Portugal e na Espanha, o expansionismo italiano na África e o expansionismo japonês na Ásia; e o acordo mútuo de não agressão entre a União Soviética de Stalin e a Alemanha de Hitler.


Fonte: http://www.tvcultura.com.br/aloescola/historia/anosdechumbo/index.htm
Acesso em 18-08-2008




Segunda Guerra Mundial, ideologia na guerra


Segunda Guerra Mundial
Conflito matou milhões de pessoas

Ana Paula Corti


A Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945, possibilitou o desenvolvimento pleno de tendências sociais latentes no mundo, após a Primeira Guerra Mundial. Envolveu interesses econômicos, mas foi marcada também pela defesa de interesses ideológicos que punham em disputa várias visões sobre a política, o homem e a sociedade.

O mundo estava tomado pelas doutrinas do fascismo, na Itália, do nazismo e do anti-semitismo na Alemanha e do comunismo na União Soviética. A guerra refletiu a disputa econômica e política dos grandes países industrializados, mas também um confronto em torno do melhor modelo ideológico capaz de orientar, naquele momento histórico, o desenvolvimento da humanidade. Em campos diferentes se defrontavam três sistemas políto-econômicos: as democracias liberais capitalistas, os nazi-fascistas e os comunistas.

No âmbito das relações exteriores o mundo apresentava um equilíbrio precário, desde o fim da Primeira Guerra, em 1918. Este foi testado ao extremo diante da política expansionista alemã liderada por Hitler, ao mesmo tempo em que se consolidava o regime comunista na União Soviética. Em 1938, a Alemanha ocupou a Áustria e, posteriormente, a região de Sudetos na Tchecoslováquia, deixando claro que os planos militares de Hitler não se limitavam aos territórios de língua alemã. O nazismo, que até então era visto como uma possível defesa contra o comunismo pelas democracias liberais, começava a revelar-se uma faca de dois gumes.


Conferência de Munique
Diante dessa ofensiva, os chefes de Estado da Inglaterra, da França, da Itália e da Alemanha reuniram-se na cidade de Munique (Conferência de Munique). O resultado dessa negociação foi o reconhecimento do direito alemão de anexar a região dos Sudetos, cuja população tinha origem germânica em sua maioria. Assim, o nazismo parecia estar com o caminho aberto para seus objetivos expansionistas e nacionalistas.

Há historiadores que analisam a Conferência de Munique como uma forma de a França e a Inglaterra "empurrarem" a Alemanha contra a União Soviética, já que a reunião legitimou a invasão alemã de um território que dava passagem à Rússia. Ao perceber a complacência francesa e inglesa, Hitler ganhou mais confiança. Ao mesmo tempo, assinou um pacto de não-agressão com o ditador russo Josef Stálin. Em setembro de 1939, tropas alemãs invadiram a Polônia, dando início à guerra que, até seu final, em 1945, mataria cerca de 40 milhões de pessoas.

As idéias racistas e de superioridade germânica difundidas pelo nazismo desde 1933, quando Hitler subiu ao poder, foram o fermento ideológico que uniu fortemente o povo alemão em torno dessa verdadeira cruzada, empreendida em nome da construção de um império ariano.


Ações de extermínio
A Polônia foi o exemplo mais trágico dos objetivos e das disposições da política nazista. Cerca de 5,8 milhões de poloneses foram exterminados pelos alemães, e destes apenas 123 mil eram militares. Ou seja, o alvo dos alemães eram principalmente os civis judeus, que formavam parte significativa da população polonesa. Assim, desde a invasão da Polônia de 1939, ficou claro que, para a Alemanha, essa seria uma guerra de extermínio dos povos que o nazismo considerava inferiores ou indesejáveis: além dos judeus, os eslavos e ciganos, sem falar em homossexuais e nos deficientes físicos e mentais.

Para eles, foram criados campos de concentração, como Treblinka, Auschwitz, Birkenau e Sobibor, onde os "indesejáveis" eram exterminados em ritmo industrial. Havia, inclusive, a preocupação das autoridades alemãs em criar métodos mais eficientes e baratos de matar um maior número de pessoas no menor tempo possível. Vale lembrar também que o dinheiro e os bens dessas pessoas - em especial dos judeus - eram expropriados pelos nazistas, que tentaram lucrar inclusive com os cadáveres, fabricando sabão com gordura humana e botões com ossos.


A guerra na Europa
Depois da rápida vitória sobre a Polônia, as tropas alemãs não pararam mais. Atacaram primeiramente a França, que também sucumbiu em poucos dias, e depois a Inglaterra, que resistiu heroicamente e enfrentaria os alemães e seus aliados, italianos e japoneses, até o fim da guerra, na Europa, no norte da África e no Oriente. O primeiro-ministro britânico Winston Churchill foi o primeiro estadista ocidental a perceber a ameaça nazista e a ela se opor tenazmente, malgrado, Hitler, a princípio, manifestasse interesse num armistício com os ingleses.

Em meados de 1941, rompendo o acordo com Stálin, Hitler decidiu atacar a União Soviética. Contrariando as estratégias de seus generais, que queriam primeiro tomar Moscou, fez questão de invadir Leningrado, símbolo da Revolução Russa de 1917. No entanto, Leningrado resistiu bravamente, embora a cidade tenha ficado sem luz e sem suprimentos, sob um cerco que durou 900 dias.

Os russos, porém, não se rendiam e contaram com a aliança com seu inverno austero, ao qual os alemães não estavam acostumados. Ainda assim, as tropas nazistas chegaram a 30 quilômetros de Moscou, decididos a tomar a cidade. Foi quando se deu a virada no chamado front oriental europeu. O general Zukhov, comandante do exército vermelho, conevenceu Stálin a trazer para a Europa as tropas russas estacionadas na Ásia, o extremo oriente da União Soviética, por temor a uma invasão japonesa. Esses reforços tiveram um papel decisivo na contenção dos nazistas.