sábado, 4 de julho de 2009

Atlântico Negro - Na rota dos orixás


Segue abaixo breve resenha colhida na internet sobre o documentário que está sendo visto pelos meus alunos da 1ª série do ensino médio:



ATLÂNTICO NEGRO - NA ROTA DOS ORIXÁS
País de Origem: Brasil
Ano: 1998
Duração: 75min
Diretor: Renato Barbieri.


Um relato realista e comovente das relações entre Brasil e África inspirou o videomaker Renato Barbieri e o historiador Victor Leonardi a criar uma série de quatro documentários chamada Atlântico Negro.

O primeiro filme da série, feito em vídeo, Na Rota dos Orixás, entrou em cartaz depois de ser elogiado no 31º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e de participar de eventos como o Dia Nacional da Consciência Negra.

Na Rota dos Orixás apresenta a grande influência africana na religiosidade brasileira. Na fita, Renato Barbieri mostra a origem das raízes da cultura jêje-nagô em terreiros de Salvador, que virou candomblé, e do Maranhão, onde a mesma influência gerou o Tambor de Minas.

Um dos momentos mais impressionantes deste documentário é o encontro de descendentes de escravos baianos que moram em Benin, um país africano desconhecido para a maioria do brasileiros, mantendo tradições do século passado.

Retirado parcialmente das páginas do Terra.

___________________________

Pessoalmente, gosto de destacar alguns elementos básicos que podem ser usados na análise do documentário, tarefa destinada aos alunos como "tema de casa", a ser entregue no DIA DA PROVA, na forma de uma redação com 15 à 25 linhas.
As observações abaixo são estritamente pessoais, portanto podem servir com sugestão (ou não), tu podes escrever tua redação utilizando o que melhor entenderes, desde que relacionado ao que foi apresentado na sala de vídeo e ao nosso conteúdo sobre o Brasil Colonial, trabalhado nas aulas.

1. A caracterização das religiões de matriz africana de forma didática, ou seja, oferecendo um olhar antropológico sobre religiões, o que nos permite entender alguns aspectos básicos da formação da sociedade brasileira sobre a qual existe forte preconceito.

2. Um ponto de vista diferenciado, -a partir de africanos, presente nos depoimentos colhidos em Benin sobre o translado e escravização de seus antepassados para o Brasil.

3. A narrativa sobre o retorno de escravos `as suas origens, a reintegração deles na sociedade e o translado da cultura luso-brasileira para Benin, com demonstrações na arquitetura, na língua, no modo de vestir e na Festa do Senhor do Bonfim.

4. As inúmeras homenagens que a população africana realiza para o Brasil, inclusive com o uso da Bandeira Nacional nos diversos eventos relacionados ao país, com demonstrações de admiração e respeito.

5. As imagens (fotografia), e as diferentes leituras possíveis do material apresentado.

6. Caso tenhas alguma dúvida quanto a qualidade do documentário, dê uma olhada neste link para ver a quantidade de prêmios que os caras ganharam!

Obs: Se tu quiseres assistir novamente, o vídeo está disponível no Youtube, dividido em partes.


Um comentário:

carol disse...

Amei este documentário! Importante para entender a importância histórica da cultura Africa no nosso país.

Abraço Mano!