
- São Francisco de Borja
- São Nicolau
- São Miguel Arcanjo
- São Lourenço Mártir
- São João Batista
- São Luiz Gonzaga
- Santo Ângelo Custódio
A redução de São Nicolau foi a primeira a ser fundada, no ano de 1626, mas só foi em 1687 que as instalações permanentes foram inauguradas. Este espaço de tempo deve-se a fuga devido aos ataques dos bandeirantes. A população que compunha a missão se abastecia principalmente do gado. Foi a maior missão dos Sete Povos e registros indicam que no ano de 1732 haviam 7.751 índios. Este número de índios foi somente os que estavam na sede, acredita-se que existiam muito mais.
São Miguel de Arcanjo foi a segunda redução a ser construída a partir de 1687 pelos guaranis. Contava no ano de 1732 com 4.589 indígenas.
A missão de São Francisco de Borja foi fundada em 1682 e é localizada mais ao sul do que os demais povos. Ela é tão importante que pode ser considerada como a primeira missão, mesmo cronologicamente tendo sido a terceira. Isso se deve ao fato de que ao ser fundada deu-se inicio ao processo evangelizador das missões jesuítas no Rio Grande do Sul.
São Luiz Gonzaga foi fundada em 1687 e contava com 6.182 índios que habitavam a região rodeada pelos rios Uruguai, Ijuí e Piratinim. Em 1690 foi fundada a missão de São Lourenço que ficava localizado a margem esquerda do rio Uruguai e contava com 6.513 indígenas. Sete anos depois foi instalada a missão de São João Baptista que contava com 5.274 índios somente na área urbana. A última missão a ser instalada foi a de Santo Ângelo Custódio, no ano de 1706 e por sua vez contava com 5.085 índios.
O declínio dos Sete Povos começou durante o século XVIII. A região estava sendo disputada entre os espanhóis e portugueses. Ficou acertado através do Tratado de Madri, firmado em 1750, que Portugal trocaria a Colônia de Sacramento (para os espanhóis) pela região em disputa, desde que os espanhóis retirassem os jesuítas. O problema é que ninguém queria sair, nem os jesuítas, nem os índios e até mesmo os portugueses, que não queriam deixar Sacramento.
Sepé Tiaraju, indio guaraní: "Co ivi oguereco iara" (Esta terra tem dono)A 7 de fevereiro de 1756, tombava em combate contra portugueses e espanhóis, na resistência à invasão dos Sete Povos das Missões, no Rio Grande do Sul, o índio guarani Sepé Tiaraju.
A resistência guarani foi uma inssurreição das reduções dos Sete Povos das Missões (São Francisco de Borja, São nicolau, São Luís Gonzaga, São miguel Arcanjo, São Lourenço Mártir, São João Batista e Santo Ângelo Custódio) contra o Tratado de Madrid (1750), que entregava definitivamente à coroa portuguesa a região das Missões e integrava à Espanha a Colônia de Sacramento).
Os índios guaranis, liderados por Sepé, não aceitaram tal imposição. Mesmo assim, padres jesuítas espanhóis tentaram convencê-los a abandonar as terras e tudo o que haviam construído, e rumar para a banda ocidental do rio Uruguai. Mas o espírito de resistência prevaleceu e os guaranis expulsaram os jesuítas das reduções, fazendo com que muitos padres tivessem que fugir para se esconder em Buenos Aires, a fim de salvarem suas peles...
“Esta terra tem dono!” bradou Sepé para portugueses e espanhóis... E ergueram-se em revolta os guaranis armados com lanças de taquara!!
Que bom se hoje o povo brasileiro se inspira-se em Sepé Tiaraju e na alma missioneira contra a opressão dos pobres, perpetrada pelos novos conquistadores (patrões, etc) e a enganção da pelegada reformista e vanguardista, os novos “jesuítas”, que tentam convencer o povo a desistir do enfrentamento contra o inimigo de classe, unindo-se a ele.
Texto parcialmente retirado e editado de HB e Midia Independente.